Fraturas no Ombro
Fraturas no ombro
Tratamento das fraturas do Ombro
Uma fratura é uma lesão no osso que normalmente ocorre como resultado de uma trauma, como uma queda ou uma pancada direta no ombro. A articulação do ombro é a mais flexível do corpo. Permite movimentos em diferentes posições das mãos, possibilitando-nos fazer uma vasta gama de atividades. No entanto, sua flexibilidade o torna mais propenso a lesões. O tipo de fratura do ombro depende da idade dos pacientes. As fraturas da clavícula são mais comuns em crianças e adultos jovens. Uma fratura da parte superior do braço (região proximal do úmero) é mais comum em indivíduos idosos e sua freqüência aumenta com a idade.
Fraturas da região proximal do úmero
Úmero é o osso do braço e forma duas articulações – articulação do ombro e articulação do cotovelo. A região proximal do úmero refere-se à extremidade superior do osso do braço, que forma a articulação do ombro.
Causas
As fraturas do úmero proximal são comuns em indivíduos idosos, que sofrem de osteoporose. As fraturas podem ser causadas por lesões traumáticas, como uma queda ao solo com apoio da mão estendida, de alturas ou acidentes com veículos. Em indivíduos mais jovens, um trauma grave pode causar essas fraturas.
As fraturas do úmero proximal podem ser categorizadas em 4 grupos:
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Fraturas do tubérculo maior: tubérculo maior é o local de inserção dos tendões do manguito rotador.
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Fraturas do tubérculo menor: essas fraturas são muitas vezes causadas por luxações posteriores do ombro ou contrações musculares traumáticas por choque elétrico ou convulsões. Também é local de inserção de um tendão do manguito rotador.
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Fraturas do colo cirúrgico: são mais comuns em pacientes com osteoporose. Essas fraturas pode acometer o nervo axilar que transporta impulsos sensoriais para o ombro
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Fraturas da cabeça do úmero: as fraturas da cabeça do úmero são mais comuns em indivíduos idosos e com osteoporose. Estas fraturas ocorrem em indivíduos mais jovens por traumas de alta energia.
Além disso, outros tipos de fraturas do úmero proximal são: fraturas de duas, três e quatro partes, uma fratura que causa múltiplas fragmentações do úmero proximal.
Sintomas
Os pacientes com fratura proximal do úmero apresentam dor intensa, inchaço e movimento restrito do ombro.
Diagnóstico
A fratura do úmero proximal é diagnosticada por exame físico, raio-X da área afetada e / ou tomografia computadorizada (TC).
Opções de tratamento
conservador
A maioria das fraturas proximais do úmero são minimamente deslocadas e podem ser tratadas com abordagens conservadoras, como o uso de tipóias para imobilizar e fisioterapia para melhorar o resultado funcional.
Cirurgia
A cirurgia pode ser necessária em fraturas deslocadas. Os múltiplos fragmentos são fixados com placas, parafusos, pinos ou hastes e, em casos graves, é realizada uma cirurgia de prótese do ombro.
Fraturas da Glenóide
A glenóide é o soquete que forma a articulação esférica do ombro. As fraturas da glenoide são raras, mas podem ocorrer devido a traumatismos graves ou a atividades esportivas de alta energia .
Os sintomas de uma fratura glenóide incluem dor no ombro, inchaço, deformidade no local da fratura e incapacidade de mover o braço. O seu médico realizará um exame físico completo e solicitará um raio-X ou uma tomografia computadorizada para determinar a extensão da fratura e o deslocamento da articulação.
As fraturas não-deslocadas requerem imobilização em uma tipóia por cerca de seis semanas. Se a fratura levou ao deslocamento dos ossos, a cirurgia pode ser necessária para corrigi-los e fixá-los com pinos, placas ou parafusos. A fisioterapia pode ser recomendada para ajudar a recuperação e melhorar a amplitude de movimento e a força do braço.
Fratura da Clavícula
As fraturas de clavícula ocorrem principalmente em indivíduos jovens, através de quedas ou traumas no ombro.
Os sintomas de uma fratura de clavícula incluem dor no ombro, inchaço, deformidade no local da fratura e incapacidade de mover o braço. O seu médico realizará um exame físico completo e solicitará um raio-X para determinar a extensão da fratura e o seu deslocamento.
As fraturas não-deslocadas são imobilizadas em um tipóia por algumas semanas. Se a fratura estiver deslocada, a cirurgia pode ser necessária para correção e fixação com pinos, placas ou parafusos. A fisioterapia pode ser recomendada para ajudar a recuperação e melhorar a amplitude de movimento e a força do braço.
Fratura da Escápula
As fraturas da escápula são incomuns, e necessitam de uma alta quantidade de energia para que ocorram. Elas são geralmente o resultado de trauma grave, como um acidente de veículo em alta velocidade ou uma queda de altura.
Sintomas
Os sintomas de uma fratura da escápula são:
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Dor: Dor severa e imediata após a fratura na escápula
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Inchaço: a área escapular incha rapidamente após a lesão
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Hematomas: ocorrem hematomas logo após a lesão
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Mobilidade diminuída: diminui a amplitude de movimento da articulação
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Palidez: inchaço, formigamento ou sensação de frio na mão e no antebraço podem ocorrer se o suprimento de sangue estiver prejudicado ou os nervos estiverem lesionados
Diagnóstico
As fraturas da escápula devem ser avaliadas por um cirurgião ortopedista para diagnóstico e tratamento adequados.
Opções de tratamento conservador
A maioria das fraturas da escápula não são significativamente deslocadas devido às fortes estruturas de tecidos que a rodeiam. Portanto, a maioria das fraturas são tratadas de forma conservadora e com movimentos iniciais para reduzir o risco de rigidez e normalmente cicatrizarão sem afetar o movimento do ombro. As opções conservadoras de tratamento incluem:
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Imobilização: uma tipóia é usada para o conforto e para apoiar o ombro, permitindo que a cicatrização ocorra. Isso geralmente é usado cerca de 3-6 semanas dependendo do tipo de fratura
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Prescrição de medicamentos: medicamentos de dor serão prescritos para seu conforto durante o processo de cicatrização
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Fisioterapia: exercícios de amplitude de movimento progressivo são essenciais para restaurar a função do ombro completo.
Cirurgia
As fraturas da escápula envolvendo o colo ou a glenóide ou com deslocamento severo foram associadas com resultados ruins quando tratados de forma não cirúrgica. O reparo da fratura da escápula, nesses casos, pode ser realizado através do tratamento cirúrgico.